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sexta-feira, 1 de abril de 2011

O ego


Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, 
sem qualquer consciência de seu próprio eu. 
E quando uma criança nasce, a primeira coisa da 
qual ela se torna consciente não é ela mesma; 
a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro.
 Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora,
 as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, 
a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. 
Todos esses sentidos abrem-se para fora. 
O nascimento é isso.
     Nascimento significa vir a esse mundo: o mundo exterior. 
Assim, quando uma criança nasce, ela nasce nesse mundo. 
Ela abre os olhos e vê os outros. O outro significa o tu.
      Ela primeiro se torna consciente da mãe. 
Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de 
seu próprio corpo. Esse também é o 'outro', também 
pertence ao mundo. Ela está com fome e passa 
a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, 
ela esquece o corpo. É dessa maneira que a criança cresce.
      Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, 
do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, 
com tu, ela se torna consciente de si mesma.
      Essa consciência é uma consciência refletida. 
Ela não está consciente de quem ela é.
 Ela está simplesmente consciente da mãe e do que 
ela pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se a mãe 
aprecia a criança, se diz 'você é bonita', se ela a abraça
 e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma.
 Assim, um ego começa a nascer.
      Através da apreciação, do amor, do cuidado, 
ela sente que é ela boa, ela sente que tem valor, 
ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. 
Mas esse centro é um centro refletido. 
Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é;
 ela simplesmente sabe o que os outros pensa a seu respeito.
      E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam.
      O verdadeiro só pode ser conhecido através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. 
Ele é uma disciplina.
O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. 
Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem.
Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego,
 e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade. 
O ego não é individual. O ego é um fenômeno social 
- ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade.

(osho 1931-1990)

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