Conheça as causas e conseqüências dos excessos alimentares que causam dependência. E vice-versa dependências que causam excessos alimentares!
Vício e Emoção
Segundo a nutrição Chinesa, se o organismo está
equilibrado não se produz uma preferência exagerada
por um sabor. Diante de um desejo exagerado, deve-se
moderar o consumo de alimentos preferidos e
reforçar a presença de outros sabores na dieta.
A incapacidade de dar ou receber agrados, assim como
a depressão, a ansiedade e a irritabilidade podem
ser acompanhadas de uma preferência pelo doce.
O gosto pelo salgado indica sofrimento por medo.
O estresse, uma dieta ruim e a herança genética
também podem levar a dependência a certos alimentos.
O chocolate, o queijo, a carne e os carboidratos
liberam no centro cerebral do prazer substâncias
parecidas aos opiáceos (família do ópio e seus derivados,
a morfina e a heroína). Produzem uma sensação de prazer
que induz a continuar comendo. E o pior; se não se
satisfaz o desejo aparece a ansiedade. Portanto, pode-se
afirmar que os problemas de saúde relacionados
com esses alimentos não são a conseqüência de
maus hábitos, de falta de vontade ou da gula.
Na verdade, sentir necessidade de consumir doses
diárias de um ou vários alimentos mencionados
em boa parte é resultado de processos químico
cerebrais dos quais não se é plenamente consciente.
O chocolate, um dos suspeitos tradicionais, oferece uma
lista imensa de substâncias similares à composição
da anfetamina. Mas a verdadeira chave de seu efeito
viciante parece ser sua combinação de gordura e açúcar.
Ambos os nutrientes oferecem muita energia e o
cérebro humano se especializou, ao longo da evolução,
a buscá-los, pois ajudavam a sobreviver em situações
de escassez, que eram comuns quando a humanidade
não havia aprendido a garantir seu sustento.
Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de
Princeton, nos EUA, os alimentos ricos em carboidratos,
como o pão branco e os confeitos, provocam um
incremento nos níveis do neurotransmissor dopamina,
assim como de endorfina, substâncias similares ao ópio
e seus derivados, que são produzidos pelo corpo.
Esses tipos de substâncias estão relacionados com a
sensação de prazer e são o último ele de uma cadeia:
começa com a chegada da glicose no sangue, continua
com a produção de insulina para controlá-la e termina
aumentando a dopamina e os ópios. Contudo acredita-se
que o sabor doce pode agir também diretamente sobre
o cérebro. Alguns autores consideram que é a intensidade
do sabor, mais que as calorias, o que desencadeia as
reações bioquímicas de dependência. O efeito viciante
se produz igualmente quando substitui-se o açúcar por
sacarina, que tem a metade das caloriras.
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